Este Blog destina-se, principalmente, aos Professores de Música e educação Artística.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
Material Didático Musical produzido pela Tang - RECICLAR É SHOW...
Acesse o link abaixo e baixe a apostila do Educador e o Caderno do aluno:
http://www.esquadraoverdetang.com.br/escolas/site/OficinasRecicladas
domingo, 4 de agosto de 2013
sábado, 27 de julho de 2013
terça-feira, 9 de julho de 2013
domingo, 9 de junho de 2013
A Comunicação dos Sons e da Música nas Relações Humanas
PROFA. MARIA LUIZA MARINS HOLTZ
Pedagoga e Orientadora Educativa
Criadora da Pedagogia Empresarial
Os sons são vibrações do ar percebidas através da AUDIÇÃO e
do TATO. Conhecer o potencial e possibilidades da música e dos sons na nossa vida,
amplia o número de oportunidades de conseguirmos a harmonia da nossa
personalidade de modo agradável e prazeroso e consequentemente a harmonia das
nossas relações humanas e do nosso ensino.
Música é a arte e a técnica de compor e combinar os sons de
modo agradável, ou não, ao ouvido humano em uma mistura de frequência, melodia
e ritmo.
Há milênios se sabe que os sons e a música têm o “poder” de
afetar nossas emoções e temperamentos e até mesmo nossos corpos físicos. Sempre
foram usados pelas civilizações antigas que conseguiam mudanças, consideradas
“milagrosas” na personalidade das pessoas.
Os sons e a música até hoje podem ser usados para favorecer
mudanças por aprendizagem no comportamento
das pessoas, das plantas e animais. Pesquisas comprovaram experimentalmente que
quando os alunos, durante as aulas, ouvem música clássica, barroca, no
movimento Largo (1 batida por segundo), as mudanças por aprendizagem se
intensificam de maneira admirável . Esse tipo de música faz com que o nosso cérebro
pulse em ondas alfa, estado que favorece as mudanças de comportamento (*).
O nosso corpo físico está continuamente vibrando com os sons
a sua volta. Se prestarmos atenção, sentiremos as vibrações dos sons na cabeça,
no peito, em várias partes do corpo, ao pararmos perto de uma caixa de som
emitindo música e mesmo ao ouvirmos sons na rua, nos bares ou vindos de várias
fontes.
Pesquisadores da Musicoterapia, como Dr Hans Jenny (*),
autor do livro Cymatics mostra que trabalhando com os sons pode-se causar
mudanças benéficas no nosso corpo físico, produzindo mais harmonia no funcionamento
de todos os órgãos.
Os profissionais da Musicoterapia consideram as doenças como
o resultado do funcionamento desarmônico dos nossos órgãos e das nossas emoções.
Dr. Jenny percebeu também que “a ressonância harmônica de sons é uma forma de
restaurar o equilíbrio a harmonia e a vitalidade, ao oferecer música e sons que
irão ressoar conosco, de forma a apresentar um ‘modelo musical de nós mesmos’
em estado vibrante e ressonante”.
Nas suas experiências reconheceu que os sons da natureza
estão em harmonia com as vibrações do nosso corpo físico e podem ajudar na aprendizagem,
na melhoria da saúde, vitalidade e estabilidade emocional, fazendo uma limpeza
de velhas mágoas, medos, culpas, dúvidas, raivas, vergonhas, iras, obsessões...
Que podem estar nos controlando, em vez de nos deixar livres para sermos o que
realmente somos.
Uma onda sonora causa mudanças na pressão do ar à medida que
se move através dele. Nossos ouvidos respondem a essa informação e nosso
cérebro processa-a como informação sonora recebida pelo nosso corpo inteiro.
Jim Oliver (**), outro profissional da Musicoterapia explica
que “Nossa pele é muito tátil e responde prontamente a todas as ondas de som.
Nosso corpo é mais de 70% água, nossos ossos são grandes
condutores de vibrações e temos uma variedade de densidades fornecida pela massa
dos tecidos, gordura, músculos, órgãos. Como o som afeta todas as substâncias
materiais, é fácil entender como o nosso corpo e espírito assimilam os padrões
sonoros das músicas”,
Podemos tornar nosso trabalho de professores, ou monitores,
muito mais agradável e rendoso para nós e para os alunos se passarmos a usar sons
da natureza e música adequada durante as aulas.
(*) OSTRANDER, Sheila; SCHOEDER, Lynn. Super-Aprendizagem
pela Sugestologia. Rio de Janeiro : 1978. - Ed. Record
(**) Coleção “O Poder da Música - Muito Além dos Sons” –
Seleções Reader’s Digest.
quinta-feira, 6 de junho de 2013
Uma boa aula de Música...
...explora o som
e o silêncio
A música é um som feito com base no silêncio. O professor deve propiciar momentos para a criança refletir sobre ambos, identificar os instrumentos e dar espaço à invenção das próprias músicas.
...contextualiza o músico e sua obra
A música sempre é feita num lugar, num tempo e num espaço definidos. Tendo essas informações, a turma pode compreender melhor a obra e até estabelecer relações com sua vida.
...deixa que os alunos soltem a voz
O canto é o nosso primeiro instrumento e precisa fazer parte da rotina. O gravador é um bom recurso para analisar o que foi feito.
...permite tocar de tudo
Explorar o som com vários objetos é um modo de enriquecer o repertório. A turma deve experimentar os instrumentos espontaneamente e também em atividades dirigidas pelo educador.
...mostra como ouvir com atenção
É fundamental que as crianças ouçam, cantem e toquem músicas criadas por elas próprias e outras composições em atividades interligadas. Criar o hábito da audição é importante, pois vivemos numa sociedade totalmente visual, na qual os sons raramente aparecem dissociados das imagens.
...vai além dos sons conhecidos
Trilhas sonoras de programas infantis ou filmes podem fazer parte do cotidiano das famílias, mas a escola deve proporcionar o contato com outros tipos de canção. A intenção do professor deve ser ampliar o que a turma já sabe e ajudar a desenvolver critérios de seleção do que quer escutar.
A música é um som feito com base no silêncio. O professor deve propiciar momentos para a criança refletir sobre ambos, identificar os instrumentos e dar espaço à invenção das próprias músicas.
...contextualiza o músico e sua obra
A música sempre é feita num lugar, num tempo e num espaço definidos. Tendo essas informações, a turma pode compreender melhor a obra e até estabelecer relações com sua vida.
...deixa que os alunos soltem a voz
O canto é o nosso primeiro instrumento e precisa fazer parte da rotina. O gravador é um bom recurso para analisar o que foi feito.
...permite tocar de tudo
Explorar o som com vários objetos é um modo de enriquecer o repertório. A turma deve experimentar os instrumentos espontaneamente e também em atividades dirigidas pelo educador.
...mostra como ouvir com atenção
É fundamental que as crianças ouçam, cantem e toquem músicas criadas por elas próprias e outras composições em atividades interligadas. Criar o hábito da audição é importante, pois vivemos numa sociedade totalmente visual, na qual os sons raramente aparecem dissociados das imagens.
...vai além dos sons conhecidos
Trilhas sonoras de programas infantis ou filmes podem fazer parte do cotidiano das famílias, mas a escola deve proporcionar o contato com outros tipos de canção. A intenção do professor deve ser ampliar o que a turma já sabe e ajudar a desenvolver critérios de seleção do que quer escutar.
segunda-feira, 20 de maio de 2013
O FUTURO DA EDUCAÇÃO PERANTE A NOVA TECNOLOGIA
Dias de Figueiredo (org.)
"Será que as novas
tecnologias vão ser uma ferramenta, a par de outras, para ensinar e
aprender?"
Sem dúvida! E serão
ferramentas com importância crescente. Mas importa esclarecer aqui um aspecto
em que a minha visão diverge da habitual. A opinião comum é que essas
ferramentas serão usadas principalmente nas escolas. A minha visão é que serão
usadas majoritariamente em casa e em centros de recursos publicamente
disponíveis (centros estes que evoluirão a partir das bibliotecas públicas).
Esta minha opinião baseia-se em três razões principais. Primeiro, as escolas não
têm condições financeiras para manterem um grande parque de equipamento que se
torna obsoleto todos os dois ou três anos, nem para adquirirem um número
significativo de licenças de títulos didácticos, sempre em renovação. Segundo,
o ritmo de evolução das tecnologias torna incomportável em termos financeiros, e
insustentável em termos profissionais, uma formação e reciclagem permanente dos
professores “para as tecnologias”. Terceiro, as empresas produtoras de
suportes e serviços didácticos só conseguem encontrar viabilidade económica
para uma prestação de qualidade se se dirigirem ao mercado alargado do grande
consumo. Já actualmente, o mercado doméstico de equipamentos e produtos de
software é incomparavelmente mais visível do que o mercado das escolas.
Não quero dizer com isto
que as escolas não explorarão as novas tecnologias. Nada disso! O que pretendo
dizer é que o farão de forma muito mais moderada do que seria de esperar, em
torno de centros de recursos - esses sim, bem equipados, com um conjunto
variado de títulos didácticos, e com uma indispensável ligação às redes
electrónicas. Em
contrapartida, duvido em absoluto da viabilidade (e justificação) dos cenários,
ainda muito defendidos, de escolas com um terminal para cada aluno e com redes
internas por todo o lado.
Texto completo em : http://eden.dei.uc.pt/~adf/Forest95.htm
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