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segunda-feira, 20 de maio de 2013

O FUTURO DA EDUCAÇÃO PERANTE A NOVA TECNOLOGIA



Dias de Figueiredo (org.)

"Será que as novas tecnologias vão ser uma ferramenta, a par de outras, para ensinar e aprender?"

Sem dúvida! E serão ferramentas com importância crescente. Mas importa esclarecer aqui um aspecto em que a minha visão diverge da habitual. A opinião comum é que essas ferramentas serão usadas principalmente nas escolas. A minha visão é que serão usadas majoritariamente em casa e em centros de recursos publicamente disponíveis (centros estes que evoluirão a partir das bibliotecas públicas). Esta minha opinião baseia-se em três razões principais. Primeiro, as escolas não têm condições financeiras para manterem um grande parque de equipamento que se torna obsoleto todos os dois ou três anos, nem para adquirirem um número significativo de licenças de títulos didácticos, sempre em renovação. Segundo, o ritmo de evolução das tecnologias torna incomportável em termos financeiros, e insustentável em termos profissionais, uma formação e reciclagem permanente dos professores “para as tecnologias”. Terceiro, as empresas produtoras de suportes e serviços didácticos só conseguem encontrar viabilidade económica para uma prestação de qualidade se se dirigirem ao mercado alargado do grande consumo. Já actualmente, o mercado doméstico de equipamentos e produtos de software é incomparavelmente mais visível do que o mercado das escolas.
Não quero dizer com isto que as escolas não explorarão as novas tecnologias. Nada disso! O que pretendo dizer é que o farão de forma muito mais moderada do que seria de esperar, em torno de centros de recursos - esses sim, bem equipados, com um conjunto variado de títulos didácticos, e com uma indispensável ligação às redes
electrónicas. Em contrapartida, duvido em absoluto da viabilidade (e justificação) dos cenários, ainda muito defendidos, de escolas com um terminal para cada aluno e com redes internas por todo o lado.

terça-feira, 9 de abril de 2013

RECURSOS DE ÁUDIO PARA SALA DE AULA


8 recursos de áudio para trabalhar em sala de aula


Audioblogs, podcasts e rádios virtuais podem usados como ferramentas para inovar em sala de aula. Para tratar o tema, reuni em uma lista oito ferramentas, apps e plataformas que podem ajudar os professores a produzir, editar e divulgar conteúdos a partir do uso dos áudios em classe. Além disso, separamos algumas dicas de como aplicar os materiais produzidos em atividades práticas.
Uma delas é a gravação de programas de rádio, que pode ser destinada para as mais diferentes disciplinas. Por exemplo, em história, em vez de realizar um seminário explicando temas sobre a história do Brasil e do mundo, professores e estudantes podem criar audioblogs. 
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Outro exemplo, é a produção de rádios virtuais para abordar o cotidiano do colégio, como datas de vestibulares, concursos, premiações, feiras de ciências, entre outros. Os estudantes também podem explorar o bairro para criar podcasts sobre o dia a dia da comunidade. Em português, por exemplo, é possível produzir áudios contando os diferentes modos de falar dos moradores, suas origens e sotaques; em história e geografia, eles podem tratar o surgimento da região; em artes, as curiosidades, os eventos culturais e os artistas locais.
Uma opção um pouco mais ousada, é a criação de radionovelas, que podem ajudar os professores a trabalhar com os estudantes aspectos da comunicação, como a produção textual e oralidade. Outro recurso, mais simples, é a leitura de redações e poemas, que podem ser feitos em casa e abrigados em um blog criado pela turma. 
Veja a lista:
PodbeanNesta ferramenta gratuita, os alunos podem subir seus áudios de disciplinas e trabalhos realizados em sala de aula e disponibilizá-los para que outros usuários conheçam seus projetos, comentem e compartilhem. Toda a sala, por exemplo, pode acompanhar os trabalhos dos colegas na plataforma. Os conteúdos são inseridos no site em categorias específicas como artes, jogos, ciência e medicina e educação. Ao todo, o site abriga 600 mil podcasts. A maioria é em inglês, mas é possível encontrar vários áudios em português – basta procurar pela palavra Portuguese no campo Search.
SoundcloudOutra plataforma para publicações de áudio é o Soundcloud. O acesso pode ser feito pelo Facebook. Assim como nos blogs, que permitem a interação por meio de comentários, os alunos também podem curtir, comentar e compartilhar os podcasts dos colegas na plataforma de áudio, fazendo críticas e dando dicas sobre as produções.
VoiceThreadEste é um aplicativo gratuito para iPhone e iPad que permite realizar conversas dinâmicas em torno de imagens, slides ou até mesmo vídeos. Além disso, é possível escrever e desenhar diretamente na tela. O app é especialmente usado por arquitetos, executivos, professores e engenheiros do mundo inteiro. De acordo com informações da AppStore, mais de 25% das melhores universidades dos Estados Unidos se conectam em torno do VoiceThread.
AudacityPara colocar a mão na massa, uma boa opção é o Audacity, um dos softwares mais conhecidos para editar os áudios. A ferramenta gratuita ajuda a gravar, reproduzir, importar ou exportar sons em diferentes formatos. Para produções mais sofisticadas (no caso de radionovelas, por exemplo), o software oferece efeitos mais sofisticados, como aplicar cortes, copiar e colar recursos ou até mesmo mixar faixas. 
AudiotoolOutra ferramenta de edição e mixagem gratuita é o Audiotool. No entanto, ao contrário do Audacity, ela oferece uma lista mais completa de efeitos de audio e uma interface mais amigável e de fácil uso pelos estudantes.
GarageBandEsse app é ideal para incrementar as aulas de música para além da sala de aula. O estudante pode, por exemplo, sem a presença do professor, treinar em casa diferentes instrumentos, como piano e guitarra. Além disso, o aplicativo permite ao jovem usar recursos de edição de texto para compor músicas. Para adquiri-lo é preciso desembolsar US$ 14,99 na AppleStore. 
KompozJá o Kompoz pode ser uma boa alternativa para estimular o trabalho equipe. O estudante pode criar suas próprias músicas – para trilhas de trabalhos audiovisuais, por exemplo. E, de forma colaborativa, pode receber a ajuda dos colegas simultaneamente. No site, todo novo audio está aberto para que mais pessoas, de até 165 países, ajudem na edição do materia
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