sexta-feira, 5 de outubro de 2012

SITES PARA O PROFESSOR PESQUISAR

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Centro de referência Paulo Freire
Reúne textos de dissertações, áudios, vídeos e imagens pertencentes ao Instituto Paulo Freire, responsável pela conservação e divulgação da obra do educador.

Arquivo público do estado de São Paulo
Imagens, fotos e textos sobre vários temas, com destaque para a Histórica, revista online do Arquivo Público do Estado de São Paulo, e para os tópicos Memória da Educação, Imigração em São Paulo e Memória da Imprensa.

Brasiliana (USP)
Imagens, mapas, livros, revistas e jornais digitalizados que pertencem à Universidade de São Paulo (USP) formam o acervo sobre assuntos brasileiros deste site.

Biblioteca nacional digital
A biblioteca digital da Fundação Biblioteca Nacional tem um acervo variado, com texto, mapas e desenhos raros.

Domínio público
Um portal com obras literárias, artísticas e científicas - em forma de textos, sons, imagens e vídeos - em domínio público ou que tenham a divulgação devidamente autorizada.

Europeana (em inglês) 
Com opção para acionar um menu em português, reúne material fornecido por várias instituições europeias - museus, universidades, fundações, entre outras. No item Ajuda há dicas para facilitar a pesquisa.

Filmes que voam
O site brasileiro tem documentários, animações e filmes para baixar e assistir no computador ou no celular.

Nasa (em inglês) 
Em inglês, o site da Agência Espacial dos Estados Unidos tem textos, imagens e vídeos sobre astronomia e exploração espacial, com orientações para professores, uma área para estudantes e outra com jogos e brincadeiras, chamada Nasa Kids Club.

Banco Internacional de objetos educacionais
Um banco de dados internacional com material educativo para Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Profissionalizante e Superior, tem arquivos de texto, vídeo, imagens e outros recursos, enviados por colaboradores do mundo inteiro, em vários idiomas, inclusive em português.

Fapesp 
Versão digital da revista especializada em ciência e tecnologia, editada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), traz textos, material em áudio, vídeos e fotos.

Biblioteca Digital Mundial
O site da Biblioteca Digital Mundial, criado com apoio da UNESCO, tem um acervo de imagens, sons, jornais, mapas, filmes e livros sobre diferentes países e culturas.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Frases de Educadores 3


Permanecendo Fiel à Música na Educação Musical


SWANWICK, Keith – Permanecendo Fiel à Música na Educação Musical – Anais do II Encontro Nacional da ABEm, 1993, p. 19-32


·         Valor e propósito na Educação Musical

            Qualquer efeito do valor da música sobre uma pessoa resulta das atitudes positivas, sempre que um aluno experimenta realização resultante da participação em um programa de trabalho bem estruturado. (19)
            Atividades musicais são encontradas em quase todas as culturas. O valor da música parece ser auto-vidente. (20)
            Nós, professores, necessitamos entender o que é essencial sobre as experiências musicais. Isto irá determinar nossos objetivos e atividades educacionais. (20)

·         Três Conceitos  lógicos rivais na Educação Musical

à O Professor de Música como CAIXA POSTAL

            É o professor “tradicional” ou centrado-na-matéria. Os alunos são herdeiros de uma cultura. O professor decide o que é importante e passa adiante a “correspondência”. Esta base diz respeito a iniciar o aluno na herança daquelas tradições musicais consideradas “boas” (música erudita, principalmente do século XIX). (21)
- O programa é basicamente assim:
            . O aluno toca instrumentos musicais,
            . Tem capacidade de ler e escrever música,
            . Familiaridades com as obras mestras da cultura ocidental (opera, sinfonia, sacra etc.)
            . Saber como a notação funciona,
            . Discriminar os vários instrumentos que formam os tipos padrões de conjuntos
            . Conhecimento da vida dos compositores importantes e seus trabalhos. (21-22)

- Características desta maneira de olhar o currículo musical:
            . Aquilo que deve ser aprendido não é controvertido ou problemático.
            . A música é testada e examinada freqüentemente  e rigorosamente.

- Figura Influente : Kodaly (Com sua ênfase nas habilidades de leitura à primeira vista e nas tradições de música folclórica e música clássica). (22)

- Resumo: Os professores existem para filtrar a correspondência imprestável e entregar somente cartas vindas de pessoas respeitáveis.

à O Professor de Música como JARDINEIRO

            O papel do professor é modificado; daquele que  organizava centralizadamente as atividades para aquele que dá muito mais iniciativa aos alunos que, trabalhando em pequenos grupos, tomam decisões sobre o que é necessário  ser aprendido. (24-25)

            Atividades criativas com objetivos e auto-expressão. (24)

            Quando este conceito de educação é empreendida de uma forma estruturada e planejada de ensino, as crianças ganharão desenvolvimento e progresso neste tipo de entrosamento musical. (25)
- Figura Influente : Carl Orff (Com seus princípios improvisatórios ou “criativos”). (23) 

- Resumo: Os professores existem para estimular, questionar e aconselhar, ao invés de mostrar e dizer. O professor se torna um jardineiro ao invés de um instrutor.


à O Professor de Música como AGENTE CULTURAL

            Este conceito tem suas raízes em solo exterior à música, no campo sociológico. (25)

Cada vez fica mais difícil para o professor especificar qual é a tradição cultural comum de uma comunidade escolar. (25) Há riqueza a ser encontrada nas diversas origens  de nossos alunos, “e a mídia contribui para formar uma experiência geral, comum, compartilhada – uma cultura folclórica, amplificada, transmitida oralmente e recebida auditivamente, combinada no tecido da vida cotidiana das pessoas.” Um professor não deve ignorar esta tradição oral largamente compartilhada. (26) As crianças aprendem através da mídia sem ter um professor para ensiná-las. (27)

·         Princípios em Educação Musical -  O professor como Músico

1.      Reconhecer que todos necessitam experimentar sentimento de realização. (27)
      O professor eficaz reconhece as energias naturais que sustentam a aprendizagem:
            a) Curiosidade -  Não pode ser direcionada;
            b) Um desejo de ser competente -  É estimulada abrindo-se espaço para discussão. Não
                é obtida alcançando as lições de qualquer jeito;
            c) Querer imitar outros – É preciso bons modelos;
            d) Uma necessidade de interação social – Criar mais conjuntos e ensino em grupos.

2.      Incluir a experiência musical direta. (28)
      Infelizmente muitos professores enfatizam períodos históricos, análise formal, instrumentos da orquestra, acústica, a vida dos músicos famosos, a teoria da notação e evitam  a própria música.
     “O professor eficaz é também realista na avaliação do que os alunos podem fazer  ambicioso pelo seu desenvolvimento.” (29)

- Cinco premissas essenciais: (29)
   1) O professor de música não tem que ser um virtuoso musical, porém será um
       crítico sensível;
   2) A música que as crianças tocam, cantam e escutam será música da sua realidade;
   3) A proporção de música para discussão será alta;
   4) Os alunos terão espaço para tomar decisões musicais;
   5) Todos são musicais.

“Um  objetivo básico da educação musical é o desenvolvimento de uma apreciação rica e ampla, quer o aluno se torne um músico profissional, um amador talentoso ou um membro sensível da platéia.” (29)

‘É essencialmente humano ser ao mesmo tempo um herdeiro – parte de uma cultura, - e um inovador – trabalhando criativamente dentro ou contra a tradição.” (30)

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Frases de Educadores 2


Máximas aos Educadores




1. O primeiro passo prático, em qualquer reforma educacional, é dar o primeiro passo prático.
2. Na educação, fracassos são mais importantes que sucessos. Nada é mais triste que uma história de sucessos.
3. Ensinar no limite do risco.
4. Não há mais professores. Apenas uma comunidade de aprendizes.
5. Não planeje uma filosofia de educação para os outros. Planeje uma para você mesmo. Alguns outros podem desejar compartilhá-la com você.
6. Para uma criança de cinco anos, arte é vida e vida é arte. Para uma de seis, vida é vida e arte é arte. O primeiro ano escolar é um divisor de águas na história da criança: um trauma.
7. A proposta antiga: o professor tem a informação; o aluno tem a cabeça vazia. Objetivo do professor: empurrar a informação para dentro da cabeça vazia do aluno. Observações: no início, o professor é um bobo; no final, o aluno também.
8. Ao contrário, uma aula deve ser uma hora de mil descobertas. Para que isso aconteça, professor e aluno devem em primeiro lugar descobrir-se um ao outro.
9. Por que são os professores os únicos que não se matriculam nos seus próprios cursos?
10. Ensinar sempre provisoriamente: Deus sabe com certeza.


Extraído do livro : O Ouvido Pensante
                             De  Murray Schafer

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

DIGA-ME QUAL TEU DITADO E TE DIREI QUE PROFESSOR ÉS...




LAURO DE OLIVEIRA LIMA, eu seu livro Introdução à Pedagogia (1983),
trabalha com alguns ditados populares que remetem a concepções de
ensino-aprendizagem importantes a serem retomadas em nosso estudo
sobre o currículo escolar.

“Pau que nasce torto, morre torto” (o autor citado prefere “quem é bom nasce feito”).

Se eu, professor, penso assim, isso pode significar que eu acredito que os instintos, as vocações e as aptidões são predominantes no ser humano (LIMA, 1983), e que as relações estabelecidas entre um ser humano e outros de sua espécie e seu meio não são tão relevantes para sua formação quanto aquilo que o sujeito traz ao nascer. Nesta perspectiva, existe uma predefinição a respeito das capacidades ou incapacidades para aprender e, a escola será apenas um palco onde essas capacidades e incapacidades serão reveladas. Esta perspectiva pedagógica é chamada INATISMO ou APRIORISMO.

Conhecer, diz Platão, é recordar a verdade que já existe em nós; é despertar a razão para que ela se exerça por si mesma. Por isso, Sócrates fazia perguntas, pois, através delas, as pessoas poderiam lembrar-se da verdade e do uso da razão. Se não nascêssemos com a razão e com a verdade, indaga Platão, como saberíamos que temos uma ideia verdadeira ao encontrá-la? Como poderíamos distinguir o verdadeiro do falso, se não nascêssemos conhecendo essa diferença? (CHAUÍ, 2000).

“Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”


Oposta à primeira concepção, o entendimento expresso neste ditado implica acreditar que tudo o que é “impresso” no ser humano é resultado do meio externo a ele, significa considerar o meio em que o sujeito vive, e suas experiências neste meio, como determinantes de seus comportamentos, valores, saberes e crenças. Do ponto de vista docente, o ditado popular representa a visão do ser humano como uma tábua rasa, sobre a qual podemos marcar comportamentos, valores, saberes e crenças. A assimilação destes comportamentos, valores, saberes e crenças se daria pela insistência, repetição exaustiva de exercícios, prêmios e castigos que tentam enquadrar o sujeito nos parâmetros desejados (ver mais em LIMA, 1983). Esta perspectiva pedagógica é conhecida como EMPIRISMO.

“Quem com ferro fere com ferro será ferido”


Esta concepção remete-nos a entender que nada tem um lado só, ou seja, que tudo o que se faz tem suas implicações: uma relação de dois lados (no mínimo). Transposta para os entendimentos possíveis dos processos de ensino-aprendizagem, esta compreensão representa, para o docente, que nem o ser humano é apenas seus traços biológicos, trazidos ao nascer, e, ao mesmo tempo, não é, apenas, as suas experiências em um meio físico, social e cultural. Há uma compreensão DIALÉTICA, que se refere à interação entre a base biológica e o meio físico, social e cultural implicada nos processos de aprendizagem. Ou seja, o ser humano não é apenas sua bagagem biológica, assim como também não é apenas as experiências que adquire em seu meio físico, social e cultural. Nesta perspectiva, somos seres (cada um) únicos que nos formamos em uma relação conflituosa entre as condições biológicas e as interações estabelecidas (no sentido de trocas) no meio em que vivemos (que é físico, social e cultural).
Dentro desta perspectiva de desenvolvimento, encontram-se as visões sobre aprendizagem interacionistas, CONSTRUTIVISTAS e socio-históricas, por exemplo. Estas visões conceberão o conhecimento como construção, ora mais social e cultural, ora mais subjetiva ou intersubjetiva.